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Teatro Municipal de São Paulo
Bom,como todos nos sabemos todo bom teatro já teve seu sangue derramado.
Dizem que uma antiga administradora da casa já viu espíritos cantando e tocando o piano.
#Palácio da Justiça
Segundo guias turísticos noturnos que passam pelo local é possível , "ouvir choros e barulhos de pessoas condenadas que se dizem injustiçadas".
#Igreja da Santa Cruz das Almas dos Enforcados
''Em uma parte do bairro foi construído o primeiro cemitério da cidade. Daí a suspeita de que almas vagariam pelas ruas e becos à noite. 'Por ter sido um cemitério, muita gente comenta que alguns corpos ainda estão enterrados aqui. As pessoas dizem que vêem vultos e ruídos', conta o guia, que brinca com a situação. No passeio, os turistas são acomodados em um ônibus decorado com teias de aranha, crânios e crisântemos, flores típicas de velórios. Tem trilha sonora também.
Um eterno passante da Liberdade seria o espírito do soldado Francisco José das Chagas, o 'Chaguinha'. Depois de duas tentativas frustradas, foi enforcado na terceira vez em praça pública. O público achou que era milagre o enforcador ter falhado e passou a considerar Chaguinha milagroso. Ele foi enterrado no cemitério dali.
'Dizem que ainda perambula, inconformado com a situação pela qual passou', contou Silvério. O tour pelo bairro passa ainda pela Igreja Santa Cruz das Almas dos Enforcados. Um tanto lúgubre, mas bonita. 'Algumas pessoas contam que vêem e sentem espíritos, mas eu nunca vi', afirmou uma vendedora de flores que trabalha há 20 anos na porta da igreja. ''
#O Edifício Joelma
O Edifício Joelma, um dos mais imponentes prédios do centro de São Paulo, ardeu em chamas por mais de quatro horas no dia primeiro de fevereiro de 1974. O resultado desta tragédia foram 345 feridos e 189 mortos. Até hoje especialistas garantem que o lugar é cercado por uma estranha energia espiritual. Segundo testemunhas, o Edifício Joelma carrega uma maldição. Em 1948, existia uma casa onde hoje é o Edifício Joelma. Nela morava o professor de química, Paulo Camargo, 26 anos, junto com sua mãe e duas irmãs. Paulo assassinou a tiros a mãe e as irmãs e enterrou os corpos em um poço que mandara construir no quintal da casa. Depois, Paulo suicidou-se. A polícia trabalhou com duas hipóteses para o crime. A primeira é que a família teria rejeitado uma namorada dele. A segunda é que Paulo teria matado a mãe e as irmãs porque elas portavam graves problemas de saúde e ele não queria cuidar delas. O mistério da morte de toda a família nunca foi desvendado. Depois do resgate dos corpos, um bombeiro acabou também se tornando vítima da maldição e morreu de infecção cadavérica. O triplo assassinato seguido de um suicídio abalou a população de São Paulo e ficou conhecido como O Crime do Poço. O lugar ganhou fama de mal-assombrado. Em 1972, a casa deu espaço a um prédio moderno de 20 andares. Era o Edifício Joelma. Por causa do Crime do Poço, a numeração da rua foi modificada, mas a maldição não foi esquecida. A processadora de dados, Volquimar, 21 anos, e seu irmão Álvaro trabalhavam no prédio. No dia 1º de fevereiro de 1974, às 8h45 da manhã, um curto circuito no ar condicionado do prédio deu início ao incêndio. Sem ter para onde fugir, as pessoas entraram em pânico. O calor chegou a 700ºC e muitos se jogaram do alto do edifício. O fogo praticamente destruiu o Joelma. Faltou água nos carros do Corpo de Bombeiros e a escada Magirus só conseguiu atingir uma parte do edifício. Volquimar morreu asfixiada por causa da fumaça e seu irmão Álvaro conseguiu sobreviver. Treze pessoas tentaram escapar pelo elevador, mas não conseguiram se salvar. Os corpos não foram identificados e acabaram sendo enterrados lado a lado no cemitério São Pedro, na capital. Os treze corpos deram origem ao mistério das treze almas e a elas são atribuídos milagres. Em 1979, a história de Volquimar se transformou em filme e durante as filmagens ocorreram fenômenos misteriosos. A
cena da morte das personagens foi registrada por um fotógrafo. Quando reveladas, as fotos mostravam rostos de pessoas que não estavam nas filmagens. Depois do incêndio, o Edifício Joelma ficou quatro anos interditado para obras. Quando reaberto, ele foi rebatizado com o nome de Praça da Bandeira. Segundo testemunhas, os espíritos dos mortos vagam pelo prédio até hoje. O Edifício Joelma tem dezenas de salas vazias, mas a tentativa de livrar o local dos espíritos continua. As histórias em torno do antigo Joelma ainda são um grande mistério. Uns acreditam, outros duvidam e alguns têm certeza de que tudo é verdade.
#O Castelinho da Rua Apa
Nele habitavam Maria Cândida Reis e seus filhos, Armando e Álvaro. Conhecidos, conceituados, milionários.
No dia 12 de maio de 1937, os corpos de mãe e filhos são encontrados no interior do imóvel. Haviam sido mortos a tiros. O caso rendeu manchetes durante vários dias nos principais jornais de São
Paulo: Quem matou a família Guimarães dos Reis? - o mistério eletrizava a população da cidade.
Segundo a versão da polícia, o boêmio e Álvaro tinha a idéia de transformar o Cine Broadway, de propriedade da família, em ringue de patinação. Seu irmão, o advogado Armando, era contra. Teria havido uma discussão. Um dos irmãos saca uma arma e dispara contra o outro. A mãe, ao ver a briga, corre
para se interpor entre os dois, mas também é atingida. O atirador, desesperado, resolve dar fim à própria vida. A polícia nunca descobriu qual dos irmãos seria o assassino. A população
nunca se convenceu da história dos policiais."
Da sua história de tragédia, o Castelinho já faz parte de contos de lendas urbanas de São Paulo, com pessoas que dizem ouvir e ver coisas no local. Outras dizem passar mal ao entrar no local. Desde o crime, dizem que ninguém consegue morar mais ali.
Hoje, o Castelinho é uma propriedade da União, já que não sobrou nenhum herdeiro direto dos Guimarães dos Reis, mas encontra-se ocupado pela Associação de Mães do Brasil, que não tem condições financeiras para a sua reforma.