Havia acabado de me mudar para uma nova vizinhança com minha família. Meu pai ganhou uma promoção no trabalho,e ele achou que seria melhor viver em uma dessas vizinhanças ''requintadas''.
Liu e eu não podíamos reclamar,uma casa nova e bem melhor que nossa antiga. O que não tinha pra amar?
Enquanto tentávamos terminar de desempacotar as coisas,uma vizinha foi nos conhecer,ela não aparentava ser muito velha,não passaria de uns 35 anos,parecia ser bem amigável.
-Oi. -disse a mulher.- Eu sou Bárbara,moro do outro lado da rua. Bem,eu só queria me apresentar pra vocês e meu filho também.
A mulher se virou e chamou pelo filho.
Era um garotinho,bem parecido com Bárbara,aparentava ter uns 10 ou menos.
-Billy,esses são os nossos novos vizinhos.-disse Bárbara.
O garoto simplesmente disse ''oi'',e correu de volta para o pátio da casa onde voltou a brincar.
-Bem,eu sou Margaret e esse é meu marido Peter,e meus dois filhos,Jeff e Liu.-disse minha mãe sorrindo para Bárbara.
Não demorou para Bárbara convidar a mim e Liu para a festa de aniversário de seu filho.
Liu e eu estávamos prontos para rejeitar,quando minha mãe disse que estaríamos lá.
Bárbara foi embora com um enorme sorriso no rosto enquanto eu e meu irmão fitávamos nossa mãe.
Assim que terminamos de desempacotar as coisas,fui até minha mãe e disse:
-Mãe,por que você aceitaria um convite de uma festinha? Não sei se você notou,mas eu não sou mais uma criancinha.
-Jeff,nós acabamos de nos mudar pra cá; devíamos mostrar que queremos passar um tempo com nossos vizinhos. Agora,vamos à festa,e ponto final.
Pensei em começar a falar,mas melhor ficar quieto,sei muito bem como minha mãe é,não posso fazer nada a respeito.
Andei até meu novo quarto,assim que entrei desmoronei na cama e fiquei fitando o teto por alguns segundos,mas logo fechei os olhos,estava sentindo uma coisa estranha que me queimava por dentro,não parecia ser muito forte,mas queimava,já tinha sentido isso outras vezes mais parecia ficar mais forte,não era dor e dava para ignora,era apenas um sentimento qualquer.
Ouvi minha mãe chamando-me no andar de baixo para pegar minhas coisas então sai do quarto e desci.
No dia seguinte,desci as escada para tomar café da manhã e ir para escola,parecia que seria um dia normal,Liu estava sentado ao meu lado vendo o cereal cair de sua colher como de costume,ele demorava demais para acorda,meu pai conversava com minha mãe sobre um assunto que havia lido no jornal,parecia uma cena normal na nossa casa mas logo senti aquele sentimento de novo,só que mais forte,agora chegava a doer um pouco,mas podia fingir que nada acontecia.
Assim que Liu e eu terminamos o café,andamos até o ponto de ônibus,que não ficava muito longe de nossa casa.
Ficamos sentados ali por alguns segundos esperando o ônibus.
Então,do nada,um garoto de skate pulou por cima de nossas cabeças
Liu e eu demos um salto e falamos num tom alto:
-Mas que porra é essa?
O garoto deu a volta até a gente,ficou parado na nossa frente e deu um pisão na ponta do skate,e o pegou com a mão,eu estaria mentido se não falasse que torci para o skate acerta a boca do garoto.
Dava para ver que aquele garoto era mais novo que eu,deveria ter 12 anos,apenas um anos mais novo que eu,mas era mais novo de qualquer jeito.
Trajava uma camiseta da Aeropostale e jeans azul rasgado.
-Ora,ora,ora. Parece que temos carne nova no pedaço. -disse o garoto,sua voz era um tanto quanto estranha e irritante demais.
De repente,mas duas outras crianças apareceram. Um era muito magro,e o outro enorme.
-Bem,já que vocês são novos aqui gostaríamos de nos apresentar; Aquele ali é o Keith. -Eu e Liu olhamos para o magrinho. Ele tinha uma cara estranha- E o outro é o Troy. -olhamos para o gordo,que deveria passar dos 200 kg se duvidasse.-E eu.-dizia o garoto do skate.- Sou Randy. Agora deixe-me explicar,para todas as crianças nesse bairro há um preço pequeno para a passagem de ônibus,se é que vocês me entende.
Liu se levantou,pronto para acerta um soco no meio do rosto de Randy,mas antes que pudesse tentar algo os amigos dele puxaram uma faca,cada,e apontaram para Liu.
-Tsc,tsc,tsc,eu pensei que vocês seriam mais cooperativos,mas parece que vamos precisar fazer do jeito difícil.-disse o garoto indo na direção de Liu,e tirando a carteira do bolso de meu irmão.
Nesse momento senti aquele sentimento de novo,agora estava tão forte que queimava demais.
Me levantei,mas Liu mandou eu sentar de novo. Apenas o ignorei e andei na direção do garoto.
-Ouça aqui,seu punkzinho,devolva a carteira do meu irmão ou...-Randy colocou a carteira no seu bolso e puxou sua faca.
-Ou? -Randy perguntou deixando aquela faca bem próxima do meu rosto.
Não demorou para acerta um soco no nariz de Randy.
Quando ele tentou tocar seu rosto segurei seu pulso e o quebrei.
O grito de dor de Randy foi como música para meus ouvidos,não sei o por que mais queria ouvir aquele grito de agonia de novo.
Peguei a faca da mão dele. Troy e Keith correram para me pegar,mas fui mais rápido.
Deixei Randy jogado no chão. Keith tentou me atacar,mas me abaixei e apunhalei a faca em seu braço.
Keith deixou a faca cair,e caiu logo em seguida gritando de dor.
Abri um sorriso de orelha a orelha com aquele grito que havia sido mais alto do que o de Randy,era realmente muito bom ouvir aquilo.
Troy também tentou me atacar,mas nem precisei de uma faca para acabar com aquele gordo,a única coisa que fiz foi acerta um soco,com toda a minha força no estômago do mesmo,e Troy caiu de joelhos,e quando caiu começou a vomitar no chão.
Liu me olhava de um jeito,sem acreditar no que estava vendo.
-Jeff,como você...?-antes de terminar de falar vimos o ônibus se aproximar e saímos correndo muito rápido, sabíamos que levaríamos a culpa de tudo.
Tivemos de ir correndo para o colégio,sem se atrever a contar qualquer coisa sobre aquilo.
Apenas se sentaram e assistiram as aulas.
Liu não imaginava que algo estranho estava acontecendo comigo,ele acreditava que tinha sido apenas uma briga normal,mas era algo maior,algo que eu não conseguia entender,algo assustador,mas ao mesmo tempo maravilhoso,aquela sensação era realmente boa,mas não era o bastante,aquele sentimento tinha passado mas não parava de pensar que queria ouvir mais gritos,queria ver de novo a cor do sangue,queria ver de novo o brilho no olhos da pessoa quando ela sente dor...
Agora Liu e eu teremos de volta andando para casa,devido ao acontecimento de mais cedo,eu não ligava para nada disso,me sentia feliz.
Assim que chegamos em casa nossos pais perguntaram como havia sido o primeiro dia,nossa resposta foi curta mais foi o que eles queriam escutar.
-Foi um ótimo dia.
Na manhã seguinte,ouvi alguém batendo na porta da frente.Desci as escadas e encontrei dois policias na porta,com minha mãe me olhando muito zangada.
-Jeff,esses policiais estão dizendo que você atacou três crianças. E que não foi uma briga normal,que eles foram esfaqueados.Esfaqueados,filho!
Fiquei olhando para o chão,agora eu me sentia muito culpado.
-Mãe,eles tinham facas e apontaram para o Liu e para mim.
-Filho.-disse um dos policias.- Nós encontramos três crianças,duas esfaqueadas,outra com uma contusão no estômago e temos testemunhas de que você estava na cena. Agora,o que você tem para nos contar?
Tenho a cortar que fomos atacados,mas sei que nunca iriam acreditar em mim pois não temos nenhuma prova e sei que vocês não acreditariam se falasse que estávamos apenas fugindo deles,não tem como defender a mim e a Liu sem contar que fiz tudo aquilo por um certo prazer,se assim posso dizer.
-Filho,chame seu irmão.
Não posso fazer isso.
Liu não fez nada,ficou apenas me olhando acabar com as crianças.
-Senhor,fui eu.Eu quem bati nos garotos. Liu tentou me segurar,mas não conseguiu me parar.
O policial apenas olhou para seu parecei e os dois acenaram com a cabeça.
-Olha garoto,isso será um ano no Centro de Detenção Juvenil.
-Espere!-disse Liu.
Todos se voltaram para o toco da escada,para vê-lo segurando uma faca.
Os policiais pegaram suas armas e apontaram para meu irmão.
-Fui eu,eu bati naqueles punkzinhos. Tenho as marcas pra provar.
Assim que terminou de falar,meu irmão levantou as mangas para revelar cortes e contusões,como se estivesse em uma luta.
Filho da puta...Essa foi a única coisa que pensei ao ver aquilo.
-Filho,coloque a faca no chão. -pediu um dos policiais.
Liu afrouxou os dedos e deixou-a cair no chão.
Colocou as mãos para cima e andou até os policiais.
-Não Liu! Fui eu,eu que fiz isso! -falava enquanto deixava algumas lagrimas escorrendo pelo meu rosto.
-Ah,pobre irmãozinho,tentando pegar a culpa pelo que eu fiz.Bem,me levem embora.-disse Liu com um sorriso no rosto.
Os policiais levaram Liu até a viatura.
-Liu,fale pra eles que fui eu! Fale! Fui eu quem batei naqueles garotos!
Senti a mão de minha mão pousada no meu ombro.
-Por favor,Jeff,você não tem que mentir. Nós sabemos que foi Liu,você não pode impedir.Não faça isso ser mais difícil que já está sendo.
Fique olhando sem poder fazer nada,enquanto o carro saía velozmente com Liu dentro.
Alguns minutos depois,meu pai estacionou na frente de casa,e assim que viu meu rosto notou que tinha algo errado.
-O que houve filho?
Fiquei apenas calado.Minhas cordas vocais estavam tensas de tanto chorar.
Minha mãe que foi dar a má noticia para meu pai.
Fiquei apenas ali,chorando na garagem.
Liu estava preso por minha culpa,por culpa dessa sensação estranha.
Depois de uma hora,resolvi voltar para casa,vi meus pais que estavam ambos chocados,triste e decepcionados.
Não podia olhar para eles,eles realmente acreditavam que a culpa era de Liu.
Fui dormir,tentando fazer com que a coisa toda saísse de minha cabeça.
Os dias pareciam passar mais devagar,não tinha vontade para nada,para comer,ir pro colégio,para nada.
Apenas dois dias se passaram,sem notícias de Liu da prisão.
Não tinha amigos para sair,ficavam sozinho com a tristeza e culpa,algumas vezes uma garota tentava falar comigo,mas a ignorava.
Isso até que chegou sábado,quando fui acordado por minha mão,com um rosto feliz.
-É hoje,Jeff. -disse enquanto abria as cortinas e deixando uma inundação de luz no meu quarto.
-O que é hoje?-perguntei,ainda dormindo e me escondendo debaixo da coberta.
-Ora,é a festa de Billy.-disse minha mãe muito feliz.
-Mãe,você está brincando,né? Você não espera que eu vá para a festa de alguma criança depois...-parei de falar e ficou com uma longa pausa.
-Jeff,nós dois sabemos o que aconteceu,acho que esta festa pode ser a coisa que vai iluminar os dias passados.Agora,vá se vestir.
Minha mãe saiu do quarto e foi se arrumar.
Fiquei alguns minutos brigando com minha cama,realmente não queria me levantar.
Apenas peguei uma camisa qualquer,uma calça jeans e desci as escadas.
Como de costume meus pais estavam muito bem vestidos,parecia que eles iam para uma festa de noivado não para uma festa de uma criança boba.
Por que eles sempre usam essas roupas extravagantes para uma festa de criança?
-Filho,isso é tudo que você vai vestir? -perguntou minha mãe.
-Melhor do que usar algo exagerado.-disse
Minha mãe segurou a vontade de gritar e escondeu com um sorriso.
-Mas Jeff,você poderia se vestir melhor,se quiser causar uma boa impressão.-disse meu pai.
Apenas grunhi e voltei pro quarto.
-Eu não tenho roupas extravagantes!-gritei ao subir as escadas.
-Bata pegar alguma coisa.-disse minha mãe.
Olhei no meu armário para o que chamava de fantasia. Encontrei um par de calças pretas,que tinha para ocasiões especias,e uma camiseta,não consegui encontra uma camisa para sair.
Olhei em volta e só encontrei camisas listradas e padronizadas.Nenhuma que combinasse com a calça,mas depois de tanto procura achei um moletom branco,que estava jogado em uma cadeira,o vesti.
-Você vai assim? -meus perguntaram juntos assim que me viram descer as escada.
Minha mãe suspirou baixo e olhou o relógio.
-Oooh,não há tempo para mudar. Vamos embora.-disse enquanto puxava a mim e meu pai para fora.
Atravessamos a rua até a casa de Bárbara. Minha mãe bateu na porta e vimos Bárbara que estava igual meus pais.
Só podia ser piada,todos os adultos estavam se vestido de um jeito extravagante.
Caminhávamos para o lado de fora e nada de crianças.
-As crianças estão lá fora,no quintal. Jeff,que tal você ir conhecer as crianças?-disse Bárbara
Fui para o quintal,o local estava cheio de crianças,todas estavam correndo em trajes estranhos de vaqueiros e atirando um nos outros com armas de plástico.
Muito ridículo,só um idiota gostaria de brincar disso.
Uma criança se aproximou de mim e me entregou uma arma e um chapéu.
-Hey. Quer brincar?
-Aah,não mesmo,pirralho. Eu sou muito velho para essas coisas.
Assim que terminei de falar o garoto começou a fazer carinha de cachorro pidão
-Po-Favê? -disse o menino.
-Tá bom...-disse colocando o chapéu e saindo correndo atras das crianças fingindo que atirava nelas.
Por mais estranho que possa parecer,eu estava me divertindo,estava muito feliz naquele momento.
Tinha esquecido de Liu e de todo o resto,mas tudo acabou quando vi Randy e seus amigos pulando a cerca com seus skates.
Assim que isso ocorreu deixei cair aquela arma de brinquedo e arranquei a droga daquele chapéu de minha cabeça.
Randy me olhava com um ódio ardente e logo falou num tom muito sínico.
-Olá Jeff? Nós temos alguns negócios inacabados.
Vi o nariz machucado de Randy,apenas virei o rosto e disse muito enraivecido:
-Eu acho que estamos quites. Eu te dei uma surra e você enviou o Liu para o centro de detenção.
Randy tinha fúria nos olhos.
-Oh não,eu não jogo para empatar,e sim para ganhar. Você pode ter acabado com a gente no outro dia,mas não hoje. -disse Randy.
Seria perda de tempo lutar contra aquele idiota e ainda naquele lugar então resolvi sair correndo,mas Randy veio atrás de mim.
Randy pulou em cima de mim e caímos no chão,ele ficou sobre mim me segurando para não levantar então me deu um soco no nariz.
Consegui agarra as orelhas daquele pirralho e dei uma cabeçada nele,consegui o empurrava para longe e nós levantamos.
As crianças começaram a gritar e os pais foram para o lado de fora ver o que estava acontecendo.
Troy e Keith puxaram armas de seus bolsos.
-Ninguém se mexe ou tripas vão voar! -disseram.
Randy puxou uma faca e apunhalou meu ombro.
Soltei um grito e cai de joelhos,aquele dor era horrível não conseguia me mexer então Randy começou a me chutar no rosto.
Recebi três chutes de Randy,mas depois consegui segurar o pé do mesmo e o fiz cair no chão.
Me levantei e corri na direção da porta dos fundo.Porém,Troy me agarrou.
-Precisa de ajuda?
Me pegou pelo colarinho e me jogou de volta pro jardim através da porta.
Tentava ficar de pé,mas eles me chutavam de volta para o chão.
Randy começou a me chutar repetidamente no mesmo lugar,até que comecei a tossir sangue.
Eu não suportava mais,estava no meu limite,eu iria morrer ali.
-Vamos Jeff,lute comigo! -falou Randy me pegou e me jogou para a cozinha.
Randy viu alguma coisa sobre o balcão se sorriu.
Logo senti Randy quebra uma garrafa de vodka na minha cabeça.
Naquele momento quase desmaiei,mas se fizesse isso seria morto.
-Lute! -gritava Randy me jogando na sala de estar.
O sangue que saia da minha cabeça escorria para os meus olhos,não conseguia ver muita coisa,estava com o rosto baixo muito ofegante.
-Vamos Jeff,olhe para mim!
Olhai para cima e vi o rosto de Randy,ele começou a sorri quando viu meu rosto todo sujo de sangue.
-Eu sou quem mandou seu irmão pro centro de detenção! E agora você vai só sentar ai e deixa-lo apodrecer lá por um ano inteiro! Você deveria se envergonhar!
Me levantei com dificuldade.
-Ah,finalmente!Levante e lute.-falava Randy.
Meu rosto estava todo sujo de sangue e vodka.
Então de repente aquela sensação apareceu,já tinha um tempo que não senti e sentir naquela hora parecia perfeito,aquilo iria me ajudar...
-Finalmente.Ele está de pé. - dizia Randy enquanto corria na minha direção.
Eu não sei o que houve naquele momento,pareceu que tudo havia parado,senti uma dor muito forte dentro de mim,algo estranho estava acontecendo,mas o que era...
Naquele momento eu não pensava em mais nada,só em matar,todos meus pensamentos racionais? Não estavam mais lá,era como se eu Jeffrey estivesse morto por dentro.
Peguei Randy e o joguei no chão.Fiquei sobre ele e lhe dei um soco no peito onde fica o coração.
Como o soco consegui fazer o coração dele para.Enquanto Randy suspirava,fiquei golpeando.Soco após soco,o sangue jorra do corpo de Randy,até que ele deu seu ultimo suspiro e morreu.
O sangue de Randy cobria meu rosto junto com o meu e deixou meu moletom branco um pouco sujo,tenho de admitir,matar Randy não foi assim tão divertido esperava mais,não teve gritos.
Eu sentia que todos me observavam.Ouvia as crianças e alguns adultos chorando.até Try e Keith.
Apesar de tudo,Troy e Keith apontam suas armas para mim.
Sorri de canto e corria até as escada.
Enquanto corria,Troy e Keith atiravam contra mim,todos os tiros perdidos.
Consegui ir para o segundo andar da casa e entrei no banheiro,peguei o toalheiro e o arranquei da parede.
Não demorou para Troy e Keith ficarem parados na porta do banheiro com sus facas em punho preparados para me matar.
Troy correu na minha direção e preparou para me acerta com a faca,mas bati com o toalheiro e seu rosto.
Troy caiu no chão duro,seu rosto sangrava demais,ainda tinha sido sem graça aquilo,então olhei para Keith.
Ele era mais ágil que Troy e desviou dos meus golpes.
Ele soltou sua faca e me agarrou pelo pescoço,me empurrando contra a parede.
Não consegui ver o que caiu em cima da gente,acho que foi água sanitária pois começou a queimar,comecei a gritar junto com Keith.
Enxuguei os olhos da melhor forma,e puxei o toalheiro,o acertei direto na cabeça de Keith.
Keith gritou de dor no começo mais antes de fazer o favor de morrer deixou escapar um sorriso sinistro.
-O que há de tão engraçado?-perguntei ficando irritado com aquele garoto.
Keith pegou um isqueiro e o ligou-o
-O que é engraçado? -disse o garoto. -é que você está coberto de água sanitária e álcool
Ao entender do que ele falava arregalei os olhos. Keith jogou o isqueiro em mim.
Assim que o isqueiro aceso fez contato comigo,as chamas iniciaram.
Comecei a gritar de dor,enquanto o álcool meu queimava,a água sanitária branqueava minha pele.
O fogo ardia demais,estava preste a morrer ali.Tentei rolar no chão mais o fogo não parava.
Levantei e corri até o corredor,não vi as escadas a minha frente,acabei caindo delas.
Ao fundo podia ouvir gritos,mas não ligava,estava morrendo.
Fiquei caindo no chão,quando desmaiei,mas lembro de antes de desmaiar ver minha mãe tentando apagar o fogo.
...
Onde estou?
Isso é gesso em torno do meu rosto?
Por que não consigo ver nada?
Também tem gesso no meu ombro...calma tem gesso em todo meu corpo?
Tentei me levantar mais cai,e alguém veio me ajudar, provavelmente uma enfermeira.
-Eu não acho que você pode sair da cama ainda. -disse a pessoa que veio me ajudar,me colocando de volta na cama.
Era uma coisa muito agonizante ficar em um lugar que você não pode ver o que tem ao seu redor,mas depois de um tempo sentado na cama ouvi uma voz familiar,era a voz de minha mãe.
-Querido,você está bem? -perguntou ela- Oh querido,eu tenho uma grande notícia.Depois que todas as testemunhas disseram à polícia que Randy tinha atacado você,eles decidiram soltar o Liu.
Eu queria pular,mas estava preso ali.
-Ele estará fora amanhã,e então vocês dois poderão estar juntos de novo.
Assim que terminou de falar minha mãe me abraçou,eu não senti nenhuma emoção com aquela demostração de carinho.
As semanas passaram devagar,mas minha família vinha me visitar todo dia,até que finalmente falaram que iam tiram os curativos do meu rosto.
Minha família estava lá.
O médico tirava minha ataduras bem devagar,eu não ligava pro meu rosto,ainda deveria ser o mesmo,o mesmo rosto que estou acostumado a ver no espelho.
-Vamos esperar o melhor.-disse o médico tirando o último pano.
As luzes da sala incomodaram meus olhos de começo,mas logo passou.
O grito de minha mãe me assustou demais.
O olhar de Liu e de meu pai era de horror.
-O quê? O que aconteceu com meu rosto?-perguntei.
Me levantei e corria até o banheiro.
Ainda estava tonto mais conseguia andar.
Olhei no espelho e vi me novo rosto.
Meus lábios foram queimados a um profundo tom de vermelho,passei a mão pelo meu rosto era como se passe a mão em couro,agora ela era da cor branca e meu cabelo castanho chamuscado de marrom a preto.
Olhei para minha família depois olhei para o espelho.
-Jeff.-dizia Liu.-Não é tão ruim...
-Não é tão ruim!? -disse olhando para Liu com um largo sorriso no rosto-É perfeito!
Comecei a rir.
-Hmm...Jeff,você está bem?-perguntou alguém de minha família.
Não ligava para eles só queria ver meu rosto.
-Bem? Eu nunca me senti mais feliz! Ha ha ha ha ha,olhei para mim.Essa cara caí perfeitamente comigo!
Não conseguia para de rir.Ficava acariciando meu rosto sentindo-o e olhando no espelho.
-Doutor.-falava minha mãe.-Meu filho...é,você sabe...Está bem? Na cabeça?
-Ah sim,este comportamento é típico para os pacientes que tomam muitas quantidades de analgésicos.Se comportamento vai mudar em poucas semanas,traga-o de volta aqui,e nós vamos dar-lhe um teste psicológico.
-Ah,sim.Obrigada doutor.-disse minha mãe.-Jeff,querido. É hora de ir.
Fiquei olhando o espelho de longe e sorrindo,estava tão perfeito.
-Tudo bem,mamãe. Hahahahahahahahaha.
Me entregaram as roupas que usava na festa,mas a diferença é que elas estavam limpas e costuradas.
-Isso é o que veio.-disse a moça do balcão que entregou minhas roupas.
Minha mãe me levou para o quarto e fez com que me trocasse.
Então assim que me troquei voltamos para casa.
Já era de noite,todos da casa já haviam indo dormi,menos eu.
Fiquei a noite toda olhando meu rosto,mas uma coisa me atrapalhava demais...minha pálpebras queriam fechar e impedir que visse meu rosto...Isso não podia acontecer...
Fui até a cozinha e lá vi um isqueiro sobre o balcão,o peguei e segurei minha pálpebras...As queimei,me olhei no reflexo da torradeira,agora poderia me ver para todo o sempre,mas ainda tinha uma coisa errada.
Minhas bochechas doíam,não conseguia mais sorri...
Então vi uma faca sobre o balcão,a peguei,a encostei em minha boca...
Mas não daria para fazer um sorriso apenas naquele reflexo pequeno.Então corri para o banheiro,Onde comecei a esculpir o mais belo sorriso no meu rosto.
A dor era horrível,mas valia apena.
-Jeff,o que você está fazendo?-ouvi a voz de minha mãe vindo de trás de mim.
Olhei para ela e respondi:
-Eu não conseguia me manter sorrindo mamãe. Doeu depois de algum tempo.Agora,eu posso sorrir para sempre.
-Jeff,os seus olhos!
-Eu não podia ver meu rosto.Eu comecei a ficar cansado e meus olhos começaram a fechar.Eu queimei as pálpebras para então me ver para sempre; este é meu novo rosto.
Minha mãe começou a se afastar de mim.
-O que há de errado mamãe? Eu não sou bonito?
-Sim filho.-dizia ela se afastando.-Sim,você é.Lindo...Deixe eu ir chamar o papai,para que ele possa ver seu lindo rosto.
Ela correu para o quarto.
Andei atrás dela e acho que ela nem percebeu,fiquei parado na porta olhando ela sacudir papai.
-Querido,pegue a arma nós...
Arma?
Por que ela queria a arma?
Naquele momento não os vi mais como meus pais,eram apenas...humanos que deveriam ser mortos.
-Mamãe,você mentiu.
Essa foi a ultima coisa que eles ouviram,com a faca que tinha em mãos os matei,cravei a faca primeiro no coração daquele que dizia ser meu pai depois no daquela mulher.
Andei pelos corredores da casa,até que parei na porta do meu querido irmão Liu.
Ele não valia a pena matar...
Não.Eu tenho de mata-lo.
Se aqueles que falavam ser meus pais queriam me matar,com ele não vai ser diferente.
Todos querem me ver morto,mas a única coisa que posso fazer é mata-los.
Entrei no quarto de Liu,ele estava dormindo,fiquei parado ao lado de sua cama,apenas o observando.
Não demorou para Liu abri os olhos,apenas cobri sua boca,erguei minha faca.
Liu se debatia demais tentando escapar.
-Shhhhhhh....-murmurei no seu ouvido.-Volte a dormir...
Caramba!Que história bizarra.
ResponderExcluirbj
FOOOOOOOOOOOOOOOOOOODA \O/ se eu passasse pelos mesmos acontecimentos nao seria diferente comigo Ò_Ô
ResponderExcluir"adoguei".Unica coisa é q o unico momento em q supostamente aparece a Jane, é q ele a ignora.. Tipo.. Teria q ter uma continuação da história de Jeff D: (Se tem desculpa pq eu ainda n procurei e.e) No conto da Jane aparece q ele faz o mesmo com ela certo? Ok.. Estou começando a me confundir aq o-õ kkkkkkk
ResponderExcluirSem palavras (de um jeito bom)haha
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