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sábado, 17 de setembro de 2011

Carnaval em Veneza


Sempre adorei o carnaval de Veneza essa festa popular começou no século XVII, era quandos a nobreza saia pelas ruas de Veneza com máscaras e podiam se mistura com as pessoas normais.
Desde então as máscaras são o elemento mais importante deste carnaval. Há no entanto registos de folguedos carnavalescos de 1268.
Os traje usados são tipicos do século XVII e são comuns as maschera nobile, ou seja, máscaras nobre, caretas brancas com roupa de seda negra e chapéu de três pontas. Desde 1979 foram sendo somadas outras cores aos trajes, embora as máscaras continuem a ser brancas, prateadas e douradas.
A festa carnavalesca de Veneza tem duração de 10 dias. Durante as noites realizam-se bailes em salões e as companhias conhecidas como compagnie della calza realizam desfiles pela cidade.
1. A CIDADE MASCARADA
Em Veneza, o uso de máscaras não era exclusivo dos períodos de Carnaval. No entanto, leis do século 14 proibiram o uso delas à noite, em conventos e igrejas. A desobediência dava até dois anos de cadeia e multa, mas pouca gente cumpria a lei à risca. Em 1608, as máscaras foram liberadas, mas apenas durante os dias de festa. As máscaras são inspiradas na commedia dell’arte, manifestação de teatro popular que imortalizou personagens como Arlequim, Pierrô e Colombina
2. SEXO SEM CULPA
Durante o Carnaval, ninguém é de ninguém. E a única proteção exigida é uma máscara. Elas garantem anonimato aos casais recém-formados que transam nos becos e ruas mal iluminados: não se sabe se quem está por trás delas é uma dama da corte, um nobre, um comerciante ou uma camponesa
3. QUESITO FANTASIA
Na praça São Marcos ocorre o desfile de fantasias, chamado de liston. A bauta (meia-máscara usada com capa e chapéu) e a roupa de Pantaleão (outro personagem da commedia dell’arte) são comuns ao lado de pierrôs e colombinas. Homens se vestem de mulher e mulheres de homem. Há fantasias de padre, diabo, bobo e animais selvagens, como ursos e lobos
4. COMES E BEBES
Toda essa festa é movida a muita comida e bebida. Bebem-se cerca de 18 mil litros de vinho, consomem-se carnes, panquecas e massas demais. As refeições terminam com o frittelle, um bolinho doce frito. Como a quaresma se aproxima, a idéia é abusar de tudo para compensar os desejos futuros
5. CIRCO ARMADO
Além da bebedeira, da música e do sexo liberado, durante o Carnaval ocorre uma série de eventos, tradicionais em feiras e festas religiosas. São competições, demonstrações de força e exposições de animais. No número conhecido como “Vôo do Turco”, por exemplo, um homem atravessa a praça São Marcos em uma corda esticada a 20 metros de altura. No local, acontecem corridas de cavalos e de touros, batalhas de cavaleiros, peças de teatro e guerra de ovos
6. FESTA PARA TURISTA
A população de Veneza, de quase 200 mil pessoas, duplica nessa época do ano. Os turistas chegam ao porto de Veneza e se hospedam em pequenos hotéis ou, simplesmente, dormem nas ruas. Tantos visitantes atraem comerciantes, mascates e todo tipo de gente. A cidade, já tradicionalmente habitada por povos diferentes, recebe gente de toda a Europa, árabes, turcos e africanos, que ajudam a espalhar a fama da festa pelo mundo
7. TRIO ACÚSTICO
As músicas renascentistas ainda são as preferidas. São umas quadrinhas fáceis de guardar, nas quais o final de cada verso é repetido no seguinte. Mas o pessoal se diverte também ao som de operetas, cantatas e fugas tocadas em alaúdes, cravos e espinetas. Esse ano, a novidade é o rommelpot holandês, um instrumento feito com uma bexiga de porco esticada sobre uma botija com um pouco de água. Tocado com uma vara de junco, ele emite um som parecido com o esganiçar de um porco, ou uma cuíca
8. FIM DE FEIRA
Durante a festa, há batalhas de ovos, frutas e outros objetos. Tudo isso, junto aos restos de comida e bebida, se acumula às toneladas nasruas da cidade, principalmente na praça São Marcos. O Carnaval também é um período de violência. Reúna muita bebida, brincadeiras (que nem sempre agradam), os insultos públicos (que fazem parte da tradição) e as máscaras, que impedem o reconhecimento, e o resultado é que, em 1680, 17 pessoas foram mortas e centenas ficaram feridas

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